sábado, 6 de março de 2010

Cinema, aspirinas e criticos


Quando se pronuncia a palavra Cinema, junto a ela deve-se seguir o termo Artes e não dialetos como entretenimento ou objeto de obtenção de conhecimento histórico. Todos mencionam a perífrase " SÉTIMA ARTE", mas não interpretam está ação de tirar fotografias e pô-las em movimento desta maneira.
Escrevo esta introdução pelo fato que muitos criticos inferiorizaram o último trabalho de Sofia Coppola, Maria Antonieta, por não ser totalmente verídico as fatos que ocorreram com a mulher de Luíz XVI. O filme não mostra a morte da rainha e nem os acontecimentos após o Palácio de Versailles, mas o lado "vivendo a vida a la Ferris Bueller".

E disso recaí a questão, um filme tem de ser autoral ou produzido para ser levado em salas de aula com intento de ensinar história? O Cinema é arte e deve ser encarado como tal, Sofia impôs seu estilo, atrávéz da fotografia e trilha sonora, além do roteiro despreoucupado com moldes e sendo levado como um artista deseja objetivar suas obras, sem impedimentos, sem limites de criação. Se assim pensarmos estaremos salvando Michelangelo Antonioni e Fellini, pois suas obras são autorais. E esta diretora foi influencida por tais mestres.
Quem quer saber sobre a vida e morte de Maria Antonieta que leia um livro biográfico, quem quer se deslumbrar numa obra de arte e encará-la desta maneira, assita "Maria Antonieta".


Escrito por Eder Rodolfo.


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