segunda-feira, 8 de março de 2010

Nasce uma estrela (A Star Is Born) - 1937



Para um recente surgimento de um blog, nada melhor do que um filme que possui o verbo nascer em seu título: Nasce uma estrela.
Bem, falando nisso, esse é o nome de três diferentes obras com histórias semelhantes, em épocas distintas. A primeira é de 1937, a segunda de 1954 e, por fim, a terceira de 1976. Como se pode perceber, falaremos sobre a primeira, por enquanto.
Dirigido por William A. Wellman, conta com a atuação de Janet Gaynor e Fredric March, nos papéis principais.
A história é envolvente, melodramática, com pitadas de humor. A fotografia é linda! É bonito de se ver o jogo de imagens feito entre as cenas na cidade pequena, mais escurecidas e paradas, e as feitas em Los Angeles, cheias de luz e movimento. Entre os temas abordados estão a chegada ao sucesso, dificuldades e anseios antes e depois de consegui-lo, alcoolismo.
Gostei bastante da avó Lettie (May Robson), durona, ela possibilita a realização pessoal da neta, e também a sua própria. Outros nomes poderiam ser citados. Gosto da cena na qual o nome artístico da personagem é escolhido. Achei deliciosa a fonética da palavra, insistentemente repetida.
Este filme norte-americano também é um dos filmes que critica a própria indústria do cinema local, abordando o sucesso como fabricação – o que tantas vezes é bastante real (a escolha do nome artístico, a abordagem do que o público quer ver, a divulgação e destaque para o que ocorre fora da tela com os atores, e por aí vai). O filme explicita interesses e não interesses do estúdio. Foi um dos primeiros trabalhos no cinema colorido; Concordo que a imagem pode não ser tão prestigiada hoje em dia, mas é grandiosa para a época.

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